"King da LS" é como se intitula. NGA é um rapper cada vez mais forte no panorama musical português. Frontal, divertido e respeitador, mostrou-nos um pouco da sua visão sobre o seu rap e o rap português. E abre o livro dos seus projectos.

FreestyleComo e quando é que tiveste o teu primeiro contacto com o Rap e com o movimento HH?

NGA: Com Rap, não te sei dizer uma altura certa, porque foi algo pelo qual me fui apaixonando. Toda a cultura Hip Hop apanhou-me muito cedo: antes de perceberes o que o americano diz já queres cantar o que ele diz. Em Angola eu já ouvia Kris Kross, queria ter as calças ao contrário, porque parecia fixe, e, quando vim para Portugal, apanhei Black Company com o “Nadar” e comecei a sentir aquela atracção e paixão pelo Hip Hop e pelo Rap. Depois foi uma questão de ouvir mais, conhecer mais e apaixonar-me mais, desde BC, Alex e os Putos do Bairro, a Gabriel o Pensador, entre outros. Ouvia mais em português porque era o que eu percebia melhor e me identificava mais. Em inglês, ouvia Cypress Hill, Fugees e, depois, comecei a apaixonar-me pela sonoridade de Wu-Tang, quando ouvi o “36 Chambers”. A partir daí, ouvi Onyx, Mobb Depp, curtia bué aquela sonoridade crua. Hoje esses são os álbuns da minha vida. Por mais cenas novas que saiam, aqueles são os clássicos.



Quais são as tuas influências musicais?


Black Company e Boss AC, sempre. “Manda Chuva” é o melhor álbum de Hip Hop em Português e “Filhos da Rua” é obrigatório. Quando vim para Portugal com 10/11 anos, tinha vergonha de falar com as miúdas por causa do sotaque e da aparência, então imitava o Gutto, a maneira como ele falava nos sons. Sentia-me mais integrado, que era aceite de forma diferente. E, depois, queria ser como o Bambino na rua, achava que com aquela atitude os niggas já não iam detestar tanto, na escola já ninguém ia querer lutar, aquelas cenas de puto. Eles “educaram-me e criaram-me”, por assim dizer. 

Então o Rap serviu como forma de integração?

Se não fosse Rap, eu não sei o que seria de mim e dos meus. Quando começámos a gravar e a fazer música, noCentro Lúdico em Rio de Mouro, era uma altura em que quem roubasse, quem fosse mais gangsta, era o que todosseguiam e o que as damas queriam. Então, de um lado tens a tentação das damas, do cash e a fama de rua e, do outro, tens o Rap que não vai levar a lado nenhum e que meia dúzia de pessoas gosta. Não é preciso ser cientista para perceber onde é que maior parte das pessoas vai cair, mas eu sempre tentei puxar os meus manos para o outro lado, para o lado do Rap. Rap para nós não é moda, é um estilo de vida. Nós somos daqueles, como muitos, que apanhavam o comboio para ir a uma festa onde pagávamos, éramos mal recebidos, o espectáculo não era bom, mas voltávamos porque tínhamos esperança de que, na próxima, fosse melhor. 



Foi uma experiência importante para ti participares no filme Zona J?


Foi muito bom. Isso foi na altura em que eu pensava que era bandido (risos). Vivia em Lisboa, perto de Sapadores, estudava nos Anjos e vi-os a fazer um casting. Fui lá informar-me, com o Pimp, deram-nos um texto para decorar e disseram-nos quando era o próximo casting. Nós nem ligámos muito, levámos aquilo na brincadeira, mas fomos. Eu nem decorei o texto, falei à toa (risos). Eles curtiram, porque eu era um puto rebelde, meio reguila e tal, mas não disseram nada. Entretanto, mudei-me para Rio de Mouro e, passados dois meses, ligaram-me a dizer que tinha de ir a um último casting e fui aceite. Nunca levei muito a sério isso, porque, como já disse na Madkutz TV, infelizmente, e nem é querer seguir pela cena do racismo, mas quem se queria concentrar nisso como profissão era muito complicado. Mas foi importante, foi uma boa experiência.



Em que é que isso influenciou o teu crescimento e a tua mentalidade?


Não mudou nada. Quando fui fazer o casting e me seleccionaram, fui preso pelo Governo Civil, algo leve e algumas das roupas que usei no filme eram roupas roubadas. Mudou no sentido em que ganhei um bocado de visibilidade mas, como a música ainda não estava tão presente, não me ajudou muito. Ganhei inimigos na Linha, porque a comunidade não tem aquele espírito de apoiar, não te dizem “Estiveste bem, força” ou “conseguiste”. Não! O pessoal é invejoso e é mais fácil odiar e pensar “estás lá, mas quem devia estar no teu lugar era eu”. 



Em termos de Rap, tudo começou com SNK e FS. Em que aspecto o/os grupos contribuíram e contribuem para a tua evolução como artista?


Força Suprema já existia antes. Se reparares no Zona J o Masta aparece. Força Suprema apareceu primeiro, mas muita gente não sabe. SN surgiu porque parávamos todos juntos, nas Mercês, e o que tínhamos em comum é que éramos todos young niggas, éramos todos da rua, Street Niggas. Então,  o mais lógico seria juntar algo como Krew, Squad ou Family no final. Todos do bairro eram Street Niggas, mas muitos nem cantavam. Um dos laços que havia era a música e alguns de nós gravaram a mixtape de SNK. Devido à proximidade que eu, o Masta e o Don G temos, que crescemos juntos e conhecemo-nos desde Angola e temos um amor mais sério pela música, Força Suprema foi-se fortalecendo. SN somos nós, não é música, é a forma como vives. Para responder à tua pergunta, não é fácil, porque aconteceu tudo de forma tão natural e ultrapassa muito a parte de artista. 



Porquê a aposta tão vincada em mixtapes?


O nosso primeiro trabalho foi uma mixtape, por necessidade, pois não tínhamos condições para nada de maior. Depois, na nossa lógica, viria o álbum, que foi mais ou menos na altura em que o Sam lançou o “Entre(tanto)”. No entanto, eu senti que as cenas que estávamos a lançar, estavam a seguir muitas fórmulas e muitas regras e eu não estava a curtir. Eu gosto de fazer à vontade, sem seguir regras. Mas como somos team players, primeiro vem o team, mas chegou uma altura em que eu disse: agora vou fazer a minha maneira. Tenho imensas ideias e a forma mais livre e mais rápida de meter as cenas cá fora são as mixtapes. E fazem lembrar aquele hip hop de raiz, a crew, aquela crua “tens aqui o teu beat, cospe”. E mixtape é também a forma de muita gente mostrar o seu talento e é um ginásio mental, em que exploras ideias, rimas, flow. Eu, às vezes, ponho-me a pensar: com tanta mixtape, quando eu quiser fazer o meu próximo álbum, vou ter de me esforçar ainda mais para ter diversidade e novidades.



Entre as mixtapes, que são imensas, editaste um álbum a solo apenas. Que feedback tiveste desse teu projecto? 


Foi positivo, foi bom para a altura porque não tínhamos mais nada. Mas não fiquei satisfeito porque me senti limitado, mesmo dentro de “casa”. Eles queriam fazer vídeo de um som mais leve e eu não queria porque não sou um gajo leve, gosto de Rap pesado. Mas pronto!, como te disse, “team player”. Por mais que aquilo tenha vídeo e que o pessoal tenha curtido, eu curto mais aquele love que sinto quando dou aquelas 16 bars. Mas foi positivo.



Foi um trabalho muito pessoal. O Edson/NGA desse álbum é diferente do de hoje? 


É (risos). Agora já cortei aquele fio da responsabilidade no microfone, da calma, agora faço o que me vem na alma. Tenho um estilo de vida diferente, tenho filhos, mais responsabilidades na minha vida pessoal, sei o que quero. Mudei como pessoa, então a minha música também muda com o meu crescimento. Tenho uma mente mais aberta. Sinto-me muito melhor.



Trabalhas 24 horas por dia em Rap….


(Risos) …trabalhar mesmo é só Rap. De resto, faço um part-time de vez em quando…



…Não só és Rapper, como também produzes. Sentes o retorno desse teu empenho e dedicação? 


Sinto. O love está maior, há people que espera as minhas cenas, que me aborda na rua e me elogia. Especialmente aquelas pessoas que tu sabes que tinham uma má impressão e, aos poucos, vai melhorando. Eu acho que ainda tenho muito para provar. Todos os dias tento fazer melhor. É como eu digo: até o Cristiano Ronaldo, que é o Melhor do Mundo tem de treinar todos os dias para provar que é melhor que os outros. No Rap é a mesma coisa. E eu trabalho todos os dias para ser melhor do que ontem e do que os outros. O feedback tem sido muito bom.


Alguns dos teus temas têm linhas bastante fortes para os rappers. Isso é uma forma de os espicaçar? 

Não, eu acho que é aquela cena de Hip Hop mostrar quem é melhor, competição positiva. É claro que aproveito a minha música para deixar muitos recados, porque tenho motivos. Já me acusaram de ser o Nelly, no sentido de wack e fresh. Quem me conhece, sabe que eu não sou assim, mas isso foi porque na Skills comentaram “a,b e c” do meu trabalho e isso criou uma imagem que não é verdadeira. Eu entendo, faz parte do game, it’s cool, mas eu vou aproveitar a minha música para mostrar o que eu sou. Vou ser sincero, honesto e frontal nas minhas rimas, mando os meus recados, mas não é para ninguém em concreto. 



Mas no álbum do Royalistick tinhas uma linha para o Bomberjack, que foi cortada.


Ya, mas eu falei com o Bomber e ficou explicado. O Bomberjack é um dos gajos mais “hustlers”, como costumamos dizer. Ele é muito bom no que faz. Todos os niggas aí vão falar mal do Bomber, porque queriam estar na pele dele. Ele trabalha muito, tem peso no movimento. Se eu disser “tipo Bomber, tipo a Foot”, cria aquele suspense, mas não é por desrespeito nem beef. Esses gajos, como Valete e Bomber, eu respeito e admiro. Até na mixtape “NGA vs Madkutz” eu digo “digam ao Bomber para me assinar na Footmovin”, mas não é a pedir para ele me assinar, é como que a dizer que eu sou melhor do que alguns rappers que ele lá tem. É algo que faz parte do Rap e nunca ninguém pode chegar ao pé de mim a dizer que eu desrespeitei este ou aquele. Tu respeitas outro Bboy mas tens de e queres dançar melhor do que ele. É assim em todo o lado e no Rap também.

Além desse “enterrar rappers”, tu falas dos problemas do dia a dia, de temas fortes como racismo, mas também falas de sentimentos como amor. É importante ter essa versatilidade e abordar vários temas?

É humano. Quem é que não ama, não sente, não gosta, não sofre. Eu chorei quando enterrei niggas. Um gajo tem de ser humilde, respeitador. Esse pessoal pensa que é gangster, porque rouba e faz e acontece, mas isso é a mentalidade de puto que eu tinha com 14/15 anos. Eu tenho a mesma companheira há 12 anos e falo do ponto de vista de quem vive. Sou adulto, pai de filhos, tenho responsabilidades. Quando vou à esquadra, não respondo mal. Não dou graxa, mas não respondo mal, falo com respeito e espero respeito. É isso que eu passo na minha música, tudo o que eu vivo e como eu sou.  


Consegues explicar então que o público critica o rapper X por abordar certos temas nas suas letras, mas idolatra outros que falam desses mesmos temas?


Penso que é ignorância, porque não vejo outra razão para isso acontecer. Se tu falares de cenas negativas, és street?! Mas que street?? Tu na street aprendes muita coisa boa, aprendes a respeitar e a ser respeitado, aprendes a viver e a sobreviver, aprendes o que é humildade. É ignorância, não são da rua de verdade. A rua não é só físico, o viver no bairro é uma forma de estar na vida. Imagina: tu engravidas uma dama, vais encarar os pais e assumir a criança, mas não assumes a relação com ela porque não gostas dela. Na nossa visão, tu estás a ser street, estás a ser gangster, estás a ser homem, foste tu mesmo. O teu carro está em dia, os filhos estão bem tratados, tens uma dama fixe e gostas dela, isso para nós é ser street. Não é preciso falar de cenas más para ser isto ou aquilo. As ruas ensinam-te muita coisa boa e positiva e nós associamos isso a ser street, a ser gangster. Muita gente não, porque é uma cópia daquilo que vê e ouve. São ignorantes.



As ruas pedem mais NGA e Força Suprema?


Pedem, pedem. Muito. Estamos a preparar um trabalho para 2010.. uii. É para trancar o ano. Não posso dizer nada ainda.

Masta – Nós, para o ano, vamos estar sentados outra vez aqui por causa desse trabalho. Vai ser um trabalho que nos vai deixar o resto do ano a descansar (risos).



A vossa forma de trabalhar, de promoção dos vossos projectos e a vossa postura no movimento, é completamente diferente da maioria dos rappers. Isso é devido a quê?


Movimento? O movimento está parado. É um movimento… parado. O movimento de que tu falas é um grupo de amigos, nós não temos nada contra eles, mas não queremos entrar. Nós sempre fomos excluídos, e vocês sabem. Fazemos música consoante a nossa vida e o que para nós é real. Sempre nos puseram de lado, também não é agora que queremos entrar. Não dependemos de ninguém para fazer as nossas cenas. Admiro quem trabalha e quem se esforça, Sam, Valete, Bomber, o Celso, admiro muito o Celso, um dos gajos mais talentosos que está aí. O único trabalho que temos em lojas é agora o “NGAvsMadkutz”, porque houve uma parceira com a SoHipHop para distribuição, mas fazendo as coisas como nós queremos, não temos de dar satisfações a ninguém. 



Enquanto muitos querem ter um cd na Fnac/Worten, vocês lançam os vossos trabalhos, pela vossa editora, fazem a vossa distribuição e os resultados são bons. Qual é o segredo?


Música, especialmente Rap, é do povo. E a música não tem de estar num lugar só e estar numa Fnac ou numa loja não significa que vá vender. É só por dizer que esteve lá? Nós não nos concentramos a promover apenas um trabalho, promovemos a pessoa. Se nós tivermos de fazer 50 trabalhos para download para tu ires comprar o trabalho 51, então siga. É muito simples: 200 cópias é um número pequeno, a 5 euros são 1000 paus, easy. Agora faz disso 400, 600. Para que é que eu me vou chatear? Sem essa parte do cash, que ninguém no Hip Hop faz música por cash, porque já sabemos que não dá. As Fnacs é bom para divulgação, para aproveitar essa promoção, mas nunca fechas a porta anterior porque, se não der, tu voltas para lá. Mas há muitos a quem se fecha a porta da Fnac e eles, puff… acabaram, porque não têm para onde se virar. 



NGA vs Madkutz. Quem é que ganhou?


Eu (risos). O Madkutz foi um gajo que eu conheci pessoalmente quando gravei o verso do “Underground” no álbum do Royalistick e tivemos logo um entendimento. Eu já vinha a seguir as cenas dele, ele as minhas e tivemos aquela química. Uma vez ou outra ele vinha ter comigo, dei-lhe a conhecer a minha vida e o meu dia-a-dia, e disse-lhe: «se vais trabalhar comigo, vão-te crucificar e eu quero que tu vejas e percebas o porquê daquilo que eu falo nas minhas músicas». Fomos trabalhando, sem stress, sem pressões, tivemos a ideia de fazer a mixtape, o Kosmiko masterizou, a capa foi feita pelo Chamiço e pelo Will, Don P tratou do resto e, antes de dia 12, já tínhamos as primeiras 200 cópias esgotadas. O Bomber, depois, deu o toque para a distribuição ser SoHipHop e foi assim. E eu ganhei, claro (risos). 



Como vês o estado do Rap em Portugal?


Antes, diria que ya, está a crescer, estamos a bulir, mas agora digo-te que isso é mentira. Eu gosto do Rap se estar a tornar digital, porque dá oportunidade a todos de igual forma. Cada um pode ter um blog, um myspace e, depois, a qualidade e a dedicação de cada um falará mais alto. Há uns a bulir mais do que outros, mas pronto. Eu ouço de todos os lados, nem que seja só para estar mais informado do que se passa, filtro o que eu gosto, mas só me preocupo comigo e com o meu trabalho.



Achas que há mais qualidade?


Acho que há menos qualidade, mas mais quantidade, que pode ser derivado da parte digital também. Depois de o AC ter saído, todos nos sentimos obrigados a chegar àquele nível. Depois do Sam ter feito o vídeo do Poetas de Karaoke e o álbum, depois do Chullage ter feito alguns clássicos, só para dar dois exemplos, acho que todos sentimos necessidade de chegar ao mesmo nível e estávamos a fazer álbuns melhores. Agora é um bocado mais whatever, o pessoal está na onda do Lil’Wayne, então faz cenas à toa e ficas com uma primeira má impressão. E se tens uma má impressão, encostas o rapper e não vais ouvir mais nada dele. Acho que é por aí, há mais quantidade e isso nem sempre revela mais qualidade.



Achas que isso é que provoca o facto de o público e os fãs de HH/Rap, apoiarem menos os artistas.


Acho que isso é um dos motivos. Não podes apoiar uma cena de que não estás a gostar. Como há mais Hip Hop, os ouvidos também ficam mais apurados e então já escolhem e filtram mais as cenas. Deviam todos ouvir NGA e pronto.



Há uns anos havia aquela ideologia do “undeground e comercial”. Achas que isso teve influência na postura das pessoas agora, em relação ao artista?


O people tem tendência a seguir ondas. Quando o Chullage surgiu com o Rhymeshit K’abala, começaste a ver o people a aparecer com punchlines e com temas da rua para aqui e rua para ali. Quando o Valete veio com o Educação Visual, ficou na moda o “não aparecer” e era underground não aparecer. Depois apareceu alguém que disse que dançar já é fixe e há um esquema que chamam de Hip Hop nos Morangos, então aí já é fixe e é aceitável. Eu presto atenção ao que se passa, mas não consigo entrar na cabeça das pessoas. Elas seguem muito as tendências e não pensam por si próprias. Seguem o que os outros dizem e fazem. Ser underground nunca foi não vender, música é negócio. Quando tu vendes a tua alma, ou quando não és tu próprio, aí estás a vender-te e deixas de ser underground. É eu estar a falar contigo disto e amanhã o Masta me vir dizer para eu fazer uma Tarrachinha e eu dizer que sim. O underground é a liberdade da música, respeitares a tua música, agradares-te a ti próprio quando a fazes. Acho que foi isso que o Valete tentou transmitir. Underground é estilo de vida, a maneira como levas a tua cena, seres tu próprio, verdadeiro. Se o TT ou o Angélico me chamarem para um feat, eu vou. É música, é trabalho. Eu vou voltar para aqui e continuar a ser o mesmo NGA. 



Projectos futuros.


NGA - Volume 5, clássico! Acabou! (risos)

Masta – Eu, como já ouvi, posso confirmar.

NGA – Depois disso, tenho um street álbum mas, para já, não desvendo nada. Álbum do Don G, ele também está a abrir portas, conquistar o mercado Afro. Para podermos manter a música, para não ficarmos tristes no bairro a falar mal dos outros. Dar shows, fazer como o AC, dar-te um “Anda cá ao papa” para depois de termos a tua atenção, falar do que queremos. 



Últimas palavras.


22 duas mixtapes de download gratuito, não têm de pagar nada, só têm de pagar 5 euros pela NGA vs Madkutz. 



Por: Tiago Costa Rebelo

Fotos: Martim Borges


FREESTYLE/2009

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